100 ANOS DE HISTÓRIA
Escola Artística
Conservatório de Música do Porto
O Conservatório de Música do Porto (CMP) é uma escola pública do Ensino Artístico Especializado da Música (EAEM), constituindo um setor específico do nosso sistema educativo.
O CMP tem cerca de 1100 alunos, matriculados desde o 1º ano do 1º ciclo, até ao 12º ano, provenientes de uma alargada zona geográfica que inclui mais de 40 municípios diferentes.
O CMP tem cerca de 1100 alunos, matriculados desde o 1º ano do 1º ciclo, até ao 12º ano, provenientes de uma alargada zona geográfica que inclui mais de 40 municípios diferentes.
Situado no centro da cidade do Porto, o Conservatório é uma instituição com um significativo impacto não apenas na sua zona geográfica, como em toda a cidade e nos concelhos limítrofes, garantindo através das suas inúmeras atividades, uma presença destacada na vida cultural de toda a região.
Como escola pública de referência do ensino vocacional da música, o Conservatório do Porto assinala também o seu papel destacado no contexto do ensino artístico nacional. Este estatuto tem sido defendido através das sucessivas gerações de professores e alunos que vêm construindo a sua história. O CMP, instituição centenária, criada em 1 de junho de 1917, é uma das escolas mais prestigiadas na área do ensino artístico especializado da música a nível nacional.
História
Desde os finais do Séc. XIX que o Porto sentia a necessidade da criação de uma instituição pública destinada ao ensino da Música, à imagem do que em Lisboa aconteceu com a criação do Conservatório Nacional em 1835.
Após algumas tentativas falhadas, da qual se destaca uma proposta nesse sentido elaborada pelo Prof. Ernesto Maia a pedido da Direcção Geral de Instrução Pública, uma aparece finalmente com mais consistência, desta vez da responsabilidade do pianista e director de orquestra Raimundo de Macedo.
Desde Dezembro de 1911, logo após a implantação da República, que esta importante figura da vida musical portuense vinha desenvolvendo um conjunto de iniciativas, que culminaram na definitiva sensibilização do poder local para tal empreendimento.
Assim, em reunião levada a efeito a 17 de Maio de 1917, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto, composta pelo então Presidente Eduardo Santos Silva, por Armando Marques Guedes e Joaquim Gomes de Macedo, foi incumbida de estudar a organização de um conservatório de música nesta cidade. Finalmente, a 1 de Julho de 1917, o Senado da Câmara Municipal do Porto aprovou por unanimidade a criação do Conservatóio de Música do Porto.
Após algumas tentativas falhadas, da qual se destaca uma proposta nesse sentido elaborada pelo Prof. Ernesto Maia a pedido da Direcção Geral de Instrução Pública, uma aparece finalmente com mais consistência, desta vez da responsabilidade do pianista e director de orquestra Raimundo de Macedo.
Desde Dezembro de 1911, logo após a implantação da República, que esta importante figura da vida musical portuense vinha desenvolvendo um conjunto de iniciativas, que culminaram na definitiva sensibilização do poder local para tal empreendimento.
Assim, em reunião levada a efeito a 17 de Maio de 1917, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto, composta pelo então Presidente Eduardo Santos Silva, por Armando Marques Guedes e Joaquim Gomes de Macedo, foi incumbida de estudar a organização de um conservatório de música nesta cidade. Finalmente, a 1 de Julho de 1917, o Senado da Câmara Municipal do Porto aprovou por unanimidade a criação do Conservatóio de Música do Porto.
O número de alunos matriculados no ano lectivo de 1917/18 foi de 339, distribuídos pelos cursos de Piano, Canto, Violino e Violeta, Violoncelo, Instrumentos de Sopro e Composição.
O Corpo Docente fundador era constituído por Raimundo de Macedo, Joaquim de Freitas Gonçalves, Luís Costa, José Cassagne, Pedro Blanco, Oscar da Silva, Ernesto Maia, Moreira de Sá, Carlos Dubbini, José Gouveia, Benjamim Gouveia e Angel Fuentes. Por indicação do Conselho Escolar e decisão da Câmara Municipal, a primeira direcção foi constituída por Moreira de Sá como director e Ernesto Maia como subdirector.
Oficialmente inaugurado no dia 9 de Dezembro de 1917, o Conservatório de Música do Porto ficou instalado no n° 87 da Travessa do Carregal até ao dia 13 de Março de 1975, quando passou a ocupar o palacete municipal, outrora pertencente à família Pinto Leite, no n° 13 da Rua da Maternidade, Porto.
Até Abril de 1974, altura em que novos modelos de gestão foram adoptados nas escolas, o Conservatório de Música do Porto teve como Directores Moreira de Sá, Ernesto Maia, Hernâni Torres, Luis Costa, José Gouveia, Joaquim Freitas Gonçalves, Maria Adelaide Freitas Gonçalves, Cláudio Carneyro, Stella da Cunha, Silva Pereira e José Delerue.
O Corpo Docente fundador era constituído por Raimundo de Macedo, Joaquim de Freitas Gonçalves, Luís Costa, José Cassagne, Pedro Blanco, Oscar da Silva, Ernesto Maia, Moreira de Sá, Carlos Dubbini, José Gouveia, Benjamim Gouveia e Angel Fuentes. Por indicação do Conselho Escolar e decisão da Câmara Municipal, a primeira direcção foi constituída por Moreira de Sá como director e Ernesto Maia como subdirector.
Oficialmente inaugurado no dia 9 de Dezembro de 1917, o Conservatório de Música do Porto ficou instalado no n° 87 da Travessa do Carregal até ao dia 13 de Março de 1975, quando passou a ocupar o palacete municipal, outrora pertencente à família Pinto Leite, no n° 13 da Rua da Maternidade, Porto.
Até Abril de 1974, altura em que novos modelos de gestão foram adoptados nas escolas, o Conservatório de Música do Porto teve como Directores Moreira de Sá, Ernesto Maia, Hernâni Torres, Luis Costa, José Gouveia, Joaquim Freitas Gonçalves, Maria Adelaide Freitas Gonçalves, Cláudio Carneyro, Stella da Cunha, Silva Pereira e José Delerue.